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Criticado por políticas por coronavírus, Netanyahu anuncia auxílio emergencial

15 jul 2020 - 21h51
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta quarta-feira um plano para conceder um auxílio para todos os israelenses em meio às crescentes indignações diante de sua condução da crise do coronavírus, que caminha em direção ao pior cenário

Manifestantes protestam contra Netanyahu e seu governo do lado de fora de sua residência em Jerusalém
14/07/2020
REUTERS/Ronen Zvulun
Manifestantes protestam contra Netanyahu e seu governo do lado de fora de sua residência em Jerusalém 14/07/2020 REUTERS/Ronen Zvulun
Foto: Reuters

Os críticos do premiê enxergam o pacote de 6 bilhões de shekels (1,75 bilhão de dólares) como uma tentativa de aumentar a popularidade do político veterano antes de uma série de lockdowns amplamente esperados. 

Os pagamentos irão variar entre 750 shekels (219 dólares) para indivíduos até 3.000 shekels (875 dólares) para famílias com três ou mais filhos, disse Netanyahu em um pronunciamento especial na televisão. 

Agora em seu quinto mandato, Netanyahu está lutando contra um aumento nas novas transmissões de coronavírus. Ele disse em seu pronunciamento televisionado que estava fazendo "seu melhor" para evitar um novo lockdown nacional e negou que os protestos de rua tenham levado ao novo pacote de auxílio. 

"Por que estamos oferecendo esse dinheiro? Precisamos manter a economia em movimento", disse Netanyahu, pedindo que seu governo de coalizão aprove os pagamentos. "Esse dinheiro irá impulsionar os gastos de consumidores e o emprego." 

O governo reabriu escolas e muitas empresas em maio, suspendendo as restrições que haviam achatado a curva de infecções. Com os novos casos de Covid-19 agora passando de mil por dia, alguns especialistas afirmam que a reabertura aconteceu rápido demais. 

Com o desemprego a 21%, um recorde, milhares de israelenses tem protestado contra Netanyahu.

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