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Covid-19 é alerta para encerrar discriminação de trabalhadores imigrantes, dizem ativistas

2 dez 2021 - 10h57
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A falta de mão de obra global e o tratamento ruim a trabalhadores imigrantes, exacerbados pela pandemia, deveriam servir para induzir governos a tratar sua força de trabalho estrangeira justamente, ao invés de vê-los como "ocupantes", disseram ativistas nesta quinta-feira.

Trabalhadores imigrantes com Covid-19 em Cingapura
22/04/2021 REUTERS/Edgar Su
Trabalhadores imigrantes com Covid-19 em Cingapura 22/04/2021 REUTERS/Edgar Su
Foto: Reuters

Em um painel da conferência Reuters Next, ativistas laborais asiáticos disseram que a pandemia de coronavírus revela quantas economias não conseguem funcionar eficazmente sem trabalhadores importados de outros países, como as Filipinas e a região vietnamita do Mekong.

Ao mesmo tempo, porém, estes milhões de trabalhadores são discriminados nos países que os recebem, sendo forçados a morar em dormitórios apertados, separados da população geral e privados da proteção social e do acesso a informações sobre a Covid-19.

"A pandemia ressaltou uma série de problemas estruturais que já existem há muito tempo", disse Reiko Harima, coordenador regional da Rede de Migração do Mekong.

Em Cingapura, foram necessários fechamentos de fronteira que desencadearam uma falta de mão de obra grave para mudar o desequilíbrio de poder entre empregadores e trabalhadores imigrantes, disse Alex Au, vice-presidente da Trabalhadores Temporários Também Contam (TWC2).

Há tempos os trabalhadores imigrantes são tratados como uma força de trabalho invisível e vistos pelos países que os recebem como indignos de confiança e ruins para a economia, embora ocupem postos que os moradores não desejam, disseram os membros do painel.

Para acompanhar Reuters  Next: https://reutersevents.com/events/next

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