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Costa do Marfim diz que candidato à Presidência Soro tramou golpe

26 dez 2019 - 19h59
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Guillaume Soro, um ex-líder rebelde na Costa do Marfim e candidato nas eleições presidenciais do ano que vem, pode enfrentar pena de prisão perpétua por uma acusação de que teria planejado um golpe que envolvia acumular armas, informou a promotoria pública do país nesta quinta-feira. 

Guillaume Soro discursa na Assembleia Nacional em Abidjan
08/02/2019 REUTERS/Thierry Gouegnon
Guillaume Soro discursa na Assembleia Nacional em Abidjan 08/02/2019 REUTERS/Thierry Gouegnon
Foto: Reuters

As autoridades marfinenses emitiram um mandado de prisão para Soro na segunda-feira, levando-o a evitar seu retorno ao país após um mês no exterior. 

O mandado deve aumentar as tensões antes das eleições marcadas para outubro de 2020 e vistas como um teste para a estabilidade do país, que já passou por duas guerras civis desde o início do século. 

Durante uma entrevista coletiva, o procurador Richard Adou exibiu uma gravação feita pelos serviços de inteligência do país na qual supostamente Soro podia ser ouvido planejando um golpe. 

"A pena pela tentativa de conspirar contra a segurança do Estado é perpétua", disse Adou, acrescentando que a investigação ainda estava em andamento. 

A advogada e porta-voz de Soro Afoussy Bamba Lamine não negou a autenticidade da gravação apresentada pelos procuradores, mas disse que ela era de 2017 e estava incompleta. Ela disse em um vídeo publicado no Facebook na quinta-feira que a equipe de Soro publicaria uma versão completa do áudio em breve. 

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