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Corte culpa rebelde islâmico condenado por destruição em Timbuktu por danos de U$3,2 mi

17 ago 2017 - 09h00
(atualizado às 10h03)
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Juízes da Corte Criminal Internacional decidiram nesta quinta-feira que um ex-rebelde islâmico preso por destruir locais sagrados em Timbuktu é responsável por danos no valor de 2,7 milhões de euros (3,2 milhões de dólares).

Ex-rebelde islâmico Ahmad al-Faqi al-Mahdi na Corte Criminal Internacional em The Hague, na Holanda 22/08/2016 REUTERS/Patrick Post
Ex-rebelde islâmico Ahmad al-Faqi al-Mahdi na Corte Criminal Internacional em The Hague, na Holanda 22/08/2016 REUTERS/Patrick Post
Foto: Reuters

Amad al-Faqi al-Mahdi foi condenado a 9 anos de prisão em 2016, após se declarar culpado de crimes de guerra por seu envolvimento na destruição de 10 mausoléus e locais religiosos em Timbuktu.

Os locais datam da era de ouro do Mali, quando o país era um centro comercial e do sufismo, um braço do islamismo visto como idolátrico por alguns grupos muçulmanos radicais.

Como Al-Mahdi está preso e não pode arcar com o custo dos danos, o tribunal pediu que o Fundo Fiduciário para Vítimas da Corte Criminal Internacional pague o valor. O dinheiro irá para a comunidade de Tombuctu para formar programas educacionais, esquemas de ajuda econômica e possivelmente um memorial.

O juiz Raul Pangalangan disse que ações como os ataques contra santuários "destroem parte da memória compartilhada e da consciência coletiva da humanidade e deixam a humanidade incapaz de transmitir seus valores e conhecimento para as gerações futuras".

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