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Coreia do Sul impõe sanções a 18 norte-coreanos um dia antes de visita de Trump

6 nov 2017 - 09h48
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A Coreia do Sul impôs sanções unilaterais a 18 norte-coreanos nesta segunda-feira, proibindo transações financeiras entre os punidos e quaisquer sul-coreanos, parte dos esforços internacionais para conter os fluxos de dinheiro ilegais de Pyongyang.

Todos os 18 indivíduos sobre os quais as sanções sul-coreanas foram impostas são filiados diretamente a bancos da Coreia do Norte, de acordo com um anúncio oficial do governo publicado no site do Ministério das Finanças.

"São todas pessoas em instituições financeiras norte-coreanas que já foram sancionadas pela Organização das Nações Unidas (ONU)", disse à Reuters uma autoridade do governo diretamente envolvida no processo de desenvolvimento das sanções, pedindo anonimato por não ter autorização para falar à imprensa.

"São funcionários de alto escalão que foram ligados ao programa nuclear e de desenvolvimento de mísseis da Coreia do Norte, além dos esforços de busca de moeda estrangeira do Norte".

"Procuramos incentivar as pessoas a evitarem transações problemáticas com a Coreia do Norte (por meio destas sanções) e a exercitarem cautela com transações relacionadas à Coreia do Norte em geral", disse o porta-voz do Ministério da Unificação, Baek Tae-hyun, em um boletim de rotina à mídia.

"Esperamos que isso contribua para bloquear as principais fontes de moeda estrangeira da Coreia do Norte e seu desenvolvimento de armas de destruição em massa".

O anúncio veio um dia antes da visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à Coreia do Sul, parte dos 12 dias de sua turnê asiática, durante a qual ele deve debater longamente com autoridades sul-coreanas o programa nuclear e de desenvolvimento de mísseis da Coreia do Norte.

Quando indagados sobre o momento do anúncio, funcionários do governo negaram uma ligação com a visita de Trump a Seul.

Apesar do anúncio, não se espera que as sanções tenham muito impacto sobre as atividades norte-coreanas ilegais para financiar seu programa de armas, já que todas as trocas comerciais e financeiras estão proibidas desde maio de 2010.

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