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Coreia do Norte diz que continuação de sanções aprofunda desconfiança nos EUA

29 set 2018 - 12h51
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O ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong ho, disse neste sábado que a continuação de sanções contra Pyongyang estava aprofundando sua desconfiança nos Estados Unidos.

"Sem qualquer confiança nos EUA não haverá confiança em nossa segurança nacional e sob essas circunstâncias não há como nos desarmar unilateralmente em primeiro lugar", afirmou Ri, endereçando-se à reunião anual de líderes mundiais na Organização das Nações Unidas (ONU).

China e Rússia disseram que o Conselho de Segurança da ONU deveria recompensar Pyongyang pelos passos tomados após o encontro do presidente norte-americano, Donald Trump, com o líder norte-coreano, Kim Jong Un, em junho. Na ocasião, Kim prometeu trabalhar para desnuclearização.

"A percepção de que sanções podem nos deixar de joelhos é um sonho das pessoas que são ignorantes a nosso respeito. Mas o problema é que a continuação das sanções está aprofundando nossa desconfiança", afirmou Ri.

Contudo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse na quinta-feira ao Conselho de Segurança da ONU: "A aplicação das sanções do Conselho de Segurança devem continuar vigorosamente e sem falhas até que percebamos a completa e definitiva desnuclearização."

Ri observou que a Coreia do Norte adotou "significativas medidas de boa vontade, como interromper os testes nucleares e ICBM, desmantelando o local de testes de modo transparente e afirmando não transferir armas nucleares e tecnologia nuclear sob quaisquer circunstâncias."

"Contudo, não vemos qualquer resposta correspondente dos Estados Unidos", acrescentou ele.

O Conselho de Segurança da ONU elevou em decisão unânime as sanções desde 2006, em uma tentativa de cortar o financiamento para os programas de mísseis e armas de Pyongyang.

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