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Coreia do Norte condena sanções dos EUA, alerta que desnuclearização está em risco

16 dez 2018 - 11h42
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A Coreia do Norte condenou neste domingo o governo dos Estados Unidos pela ampliação de sanções e da pressão sobre o país, que detém armas nucleares, alertando que com um retorno das "trocas de fogo" o desarmamento de Pyongyang pode ser bloqueado para sempre.

A provocativa resposta da Coreia do Norte veio após os Estados Unidos terem afirmado na segunda-feira que haviam introduzido sanções contra três autoridades norte-coreanas, incluindo um importante assessor do líder norte-coreano Kim Jong Un, por supostos abusos contra os direitos humanos.

A desnuclearização da Coreia do Norte teve pouco progresso desde que Kim Jong Un e o presidente dos EUA Donald Trump se encontraram em Cingapura em junho em uma reunião histórica. Os dois lados ainda precisam reagendar conversas entre o secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo e o oficial norte-coreano Kim Yong Chol, que foram canceladas abruptamente em novembro.

Embora dando crédito a Trump por sua "vontade" em melhorar as relações com o Norte, Pyongyang acusou o Departamento de Estado dos EUA de estar "pronto a levar a relação entre Coreia do Norte e EUA de volta ao 'status do ano passado, quando era marcada por trocas de fogo."

O ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte disse em comunicado que Washington tomou "medidas de sanção até oito vezes contra as companhias, indivíduos e navios não apenas norte-coreanos, mas também da Rússia, da China e de outros países".

Se a administração dos EUA acredita que aumentar o peso das sanções e fazer pressão irá forçar Pyongyang a abandonar suas armas nucleares, "isso será seu maior erro de cálculo, e isso irá travar o caminho para a desnuclearização da península coreana para sempre- um resultado não desejado por ninguém", segundo o comunicado.

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