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Conte diz que defenderá empregos na Itália após fusão da FCA

Prefeita de Turim também afirmou que lutará pelos postos

31 out 2019 - 11h06
(atualizado às 16h14)
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O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, disse hoje (31) que seu governo tentará proteger os empregos e o nível de produção nas fábricas da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) na Itália, após a fusão da companhia com o Grupo PSA, dono da Peugeot e da Citroën.

Conte diz que defenderá empregos na Itália após fusão da FCA
Conte diz que defenderá empregos na Itália após fusão da FCA
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

    "É uma operação de mercado. Não posso julgar o acordo, mas o que cabe ao governo é que seja assegurado o nível de produção e o de emprego na Itália, ou seja, a continuidade dos negócios", disse o premier, ressaltando que pretende conversa "em breve" com John Elkann para "saber os detalhes" da operação. A prefeita de Turim, Chiara Appendino, afirmou, por sua vez, que o município acompanha "com grande atenção" o anúncio da fusão.

    Isso porque Turim é a cidade onde a Fiat mantém sua sede mundial. Appendino contou que também terá reuniões com membros da FCA nos próximos dias e que sua intenção é "assegurar que sejam protegidos os investimentos, o nível de ocupação e os projetos inovadores, que são muito importantes para o sistema econômico local e nacional". A FCA e a PSA anunciaram hoje que fecharam um acordo de fusão.

    Com isso, as companhias devem criar um novo grupo, que será o quarto maior do setor automotivo do mundo. Cada uma das companhias ficará com 50% do novo grupo, cujo valor de mercado é estimado em cerca de US$ 48 bilhões. A nova empresa terá sede na Holanda e será presidida por John Elkann, atual líder da Fiat Chrysler e herdeiro de Gianni Agnelli. Já o cargo de CEO deve ficar com o presidente da PSA, Carlos Tavares.

    Em uma conferência com analistas para apresentar os números do trimestre, o atual CEO da FCA, Mike Manley, disse que "o caminho para o acordo ainda é longo, mas é uma oportunidade".

Ansa - Brasil   
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