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Congo declara epidemia de sarampo após doença matar mais que Ebola

11 jun 2019 - 19h03
(atualizado às 19h06)
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O governo do Congo declarou uma epidemia de sarampo, que as cifras mais recentes do Ministério da Saúde mostram já ter matado ao menos 1.500 pessoas, mais de uma centena além daquelas mortas pelo Ebola.

  REUTERS/Lindsey Wasson/File Photo
REUTERS/Lindsey Wasson/File Photo
Foto: Reuters

Enquanto as autoridades de saúde se concentravam na muito mais fatal febre hemorrágica viral do Ebola, que se concentrou no leste sem lei da República Democrática do Congo, cerca de 65 mil casos possíveis de sarampo foram relatados no vasto país do centro africano.

    O Ministério da Saúde revelou os números do sarampo ao declarar a epidemia na segunda-feira.

    A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) disse nesta terça-feira que 1.500 mortes por sarampo foram registradas nos cinco primeiros meses de 2019, a taxa mais alta desde 2012, que teve a epidemia de sarampo mais mortal da última década.

    Até agora o Ebola matou 1.390 pessoas na província congolesa de Kivu do Norte, mostraram as cifras mais recentes do Ministério da Saúde.

    A MSF pediu "uma mobilização maciça de todas as organizações nacionais e internacionais relevantes para vacinar mais crianças e tratar pacientes afetados pela doença".

    O Ministério da Saúde disse que sua campanha de vacinação visará 1,4 milhão de crianças pequenas e que 2,2 milhões foram vacinadas em abril.

    O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou a campanha #VacinasFuncionam em abril para se contrapor a uma reação contra a vacinação provocada por pais de diversas partes do mundo.

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