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Condições de eleição na Venezuela melhoraram, mas candidatos foram barrados, diz UE

23 nov 2021 - 14h42
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As eleições estaduais e municipais realizadas no fim de semana na Venezuela ocorreram em condições melhores do que as votações anteriores, mas houve casos de dificuldades para votar e figuras da oposição foram impedidas de concorrer, disse a chefe da missão de observação da União Europeia nesta terça-feira.

Isabel Santos, chefe da missão de observação da União Europeia, apresenta relatório inicial sobre as eleições regionais da Venezuela
23/11/2021 REUTERS/Fausto Torrealba
Isabel Santos, chefe da missão de observação da União Europeia, apresenta relatório inicial sobre as eleições regionais da Venezuela 23/11/2021 REUTERS/Fausto Torrealba
Foto: Reuters

A votação de domingo foi a primeira vez em quatro anos em que a oposição do país apresentou candidatos, mas esta sofreu uma derrota retumbante. O partido governista ficou com ao menos 18 dos 23 governos estaduais.

"As eleições foram implantadas em condições melhores na comparação com processos eleitorais anteriores", disse Isabel Santos, a chefe da missão, a jornalistas.

"Houve proibições arbitrárias a candidatos por razões administrativas, houve suspensões, ou os líderes ou membros de alguns partidos mais reconhecidos foram retirados", explicou.

Observadores testemunharam o uso de "pontos de controle" proibidos, concebidos para monitorar quais apoiadores do governo votam, disse Santos, pedindo que o relatório final dos observadores não seja usado como um instrumento político.

A autoridade eleitoral nacional está mais politicamente equilibrada do que nos últimos 20 anos, disse Santos, e o equilíbrio é essencial para se criar confiança pública.

"A campanha também foi marcada pelo uso amplo de recursos estatais", acrescentou.

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