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Com máscaras e luvas, Cingapura vota sob onda de Covid-19

9 jul 2020 - 20h06
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Eleitores em Cingapura utilizando máscaras faciais e luvas votam na sexta-feira sob a ameaça da pandemia de Covid-19 que pressiona a cidade-estado em direção à mais profunda recessão, transformando as preocupações sobre empregos na principal pauta da eleição.

REUTERS/Feline Lim
REUTERS/Feline Lim
Foto: Reuters

No poder desde a independência em 1965, o Partido da Ação Popular deve levar o primeiro-ministro, Lee Hsien Loong, para mais uma vitória confortável, e provavelmente final.

Filho de Lee Kuan Yew, o líder fundador de Cingapura, Lee ocupa o cargo desde 2004, mas aos 68 anos ele já anunciou sua intenção de sair de cena nos próximos anos.

Vistos como medida de aprovação tanto para a resposta do governo à crise do coronavírus como para a nova geração de líderes, os resultados do pleito serão assistidos de perto uma vez que até pequenas mudanças na popularidade do partido do governo podem levar a grandes mudanças políticas no país.

Quando temores sobre imigração e empregos ascenderam em 2011, o partido atingiu a mínima histórica de 60% do voto popular, e restringiu as regras de contratação de profissionais estrangeiros para atender à sensibilidade do eleitorado.

E enquanto o hub comercial e bancário asiático emerge do lockdown imposto pelo coronavírus para enfrentar a mais profunda recessão de sua história, os temores estão novamente apresentados.

Apesar da turbulência econômica, Cingapura continua uma pequena e rica rocha de estabilidade, prosperando como um centro financeiro, comercial e logístico para o sudeste asiático.

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