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Com escassez de combustível e comida, população da colombiana Cali pede negociação

14 mai 2021 - 16h53
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Moradores da cidade colombiana de Cali, o epicentro dos protestos contra o governo do presidente, Iván Duque, estão sofrendo com os bloqueios de rua dos manifestantes, que triplicaram alguns preços de alimentos e tornaram a gasolina escassa.

Prateleiras praticamente vazias em supermercado em Cali, Colômbia 
13/05/2021
REUTERS/Luisa González
Prateleiras praticamente vazias em supermercado em Cali, Colômbia 13/05/2021 REUTERS/Luisa González
Foto: Reuters

A cidade amante da salsa teve mais mortes confirmadas do que qualquer outra durante as manifestações, que começaram em abril, além de alguns saques.

Moradores dizem que é urgente que manifestantes e governo cheguem a acordos para que mais remessas de combustível e comida possam chegar à cidade e para encerrar os protestos - os mais prolongados e violentos da história recente da Colômbia.

"Estamos vivendo um momento crítico", disse Andrés Bolaños, de 28 anos, enquanto esperava em uma fila longa para encher o tanque da moto.

"Os dois lados precisam chegar a um acordo para haver um bom corredor humanitário."

Algumas filas de gasolina chegavam a 2 quilômetros, e outros postos de combustível, incapazes de receber suprimentos, estavam fechados.

Os supermercados ainda abertos têm prateleiras conspicuamente vazias, e os produtos alimentícios restantes estão mais caros.

"O impacto é escassez total e aumentos de preço", disse Diana Falla, de 36 anos, dona de um mercado. "Pegamos o que pudemos e trouxemos nós mesmos, porque às vezes os fornecedores não vêm".

Os manifestantes, que inicialmente convocaram marchas contra um plano tributário já descartado, passaram a exigir uma renda básica, o fim da violência policial, educação e empregos para os jovens, entre outras coisas.

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