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Com Araújo, Grupo de Lima se reúne para pressionar Maduro

Este é o primeiro compromisso oficial do chanceler brasileiro

4 jan 2019 - 20h02
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Os ministros das Relações Exteriores de países-membros do Grupo Lima se reúnem nesta sexta-feira (4), na capital do Peru, para discutir a situação na Venezuela e definir medidas contra o novo mandato do presidente Nicolás Maduro, que será iniciado no próximo dia 10 de janeiro.

Com Araújo, Grupo de Lima se reúne para pressionar Maduro
Com Araújo, Grupo de Lima se reúne para pressionar Maduro
Foto: Ansa / Ansa - Brasil

    Este é o primeiro compromisso oficial de Ernesto Araújo como chanceler do governo de Jair Bolsonaro, dois dias depois de assumir o cargo. Antes de embarcar, o brasileiro publicou uma mensagem em sua conta no Twitter. "Embarcando para Lima, onde participarei, com o assessor internacional da Presidência, Filipe G. Martins, da reunião do Grupo de Chanceleres das Américas que trabalham pela volta da democracia à Venezuela ( Grupo de Lima)", escreveu.

    A reunião ocorre a portas fechadas e a expectativa é de que um comunicado seja divulgado ainda nesta tarde. Durante a reunião está prevista uma intervenção, por videoconferência, do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, mesmo os Estados Unidos não fazendo parte do grupo. "Os ministros das Relações Exteriores do Grupo de Lima se reunirão para analisar a situação na Venezuela e tomar medidas antes do início, em 10 de janeiro, do novo mandato presidencial de Nicolás Maduro, resultado de eleições ilegítimas", diz a nota revelada pelo governo peruano. A eleição do líder venezuelano ocorreu em maio de 2018 e não contou com a participação da oposição, o que gerou contestações por parte da comunidade internacional. Antes do início do encontro, o presidente colombiano, Iván Duque, disse estar confiante de que os ministro assinem uma declaração "forte e categórica" que permitirá uma espécie de cerco diplomático do governo Maduro. Nos últimos dias, o líder venezuelano denunciou que os Estados Unidos estão coordenando um complô para gerar incidentes armados nas fronteiras de seu país com a Colômbia e com o Brasil e justificar uma intervenção militar.

    Criado em 8 de agosto de 2017 por iniciativa do governo peruano com o objetivo de pressionar para o restabelecimento da democracia na Venezuela, o Grupo de Lima é formado pelo Brasil, Peru, Argentina, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá e Paraguai.

Ansa - Brasil   
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