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Colômbia quer proibir contratos com Odebrecht por 20 anos

"Este é um dos piores ataques cometidos contra a moralidade do país, que causou sérios prejuízos nas finanças públicas", diz governo do país

20 nov 2018 - 12h30
(atualizado às 13h12)
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O governo colombiano pediu ao órgão regulador das empresas no país que proíba a construtora brasileira Odebrecht de fechar contratos públicos por 20 anos, depois que a empresa reconheceu o pagamento de propinas.

A petição ao regulador foi feita na noite de segunda-feira (19) pela vice-presidente da Colômbia, Marta Lucia Ramirez, e Carlos Gomez, chefe da agência que supervisiona a defesa legal do Estado.

"Este é um dos piores ataques cometidos contra a moralidade do país, que causou sérios prejuízos nas finanças públicas e foi a fonte de sérios danos à ética pública", disse a carta. Procurada, a Odebrecht não respondeu de imediato.

Odebrecht SA em São Paulo, Brasil, 22 de março de 2016/ REUTERS/Paulo Whitaker/File photo
Odebrecht SA em São Paulo, Brasil, 22 de março de 2016/ REUTERS/Paulo Whitaker/File photo
Foto: Reuters

A empresa brasileira está no centro do maior escândalo da corrupção da América Latina e reconheceu em 2016 que subornou autoridades em uma dezena de países.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, os subornos na Colômbia totalizaram cerca de 30 milhões de dólares. A companhia admitiu que efetuou os pagamentos ilícitos.

Quatorze pessoas envolvidas no escândalo da corrupção foram presas na Colômbia, incluindo um ex-senador e ex-ministro dos Transportes.

A Odebrecht, em parceria com uma empresa local, foi responsável pela construção de um trecho de 528 quilômetros de uma rodovia para o litoral caribenho, com um contrato de mais de 1 bilhão de dólares.

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