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Colômbia defende esforços de combate às drogas após crítica de Trump

14 set 2017 - 12h34
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A Colômbia defendeu nesta quinta-feira os esforços do país no combate às drogas depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse estar cogitando rebaixar a nação em uma avaliação da Casa Branca devido a um aumento no cultivo de coca, o ingrediente básico da cocaína.

Dezenas de milhões de dólares em fundos de desenvolvimento e segurança e em ajuda logística podem estar ameaçados caso os EUA decidam que a Colômbia não está fazendo o bastante para combater as drogas, e tal decisão pode até colocar em risco o acesso colombiano a fundos de organizações multilaterais.

Os dois países são aliados de longa data na luta contra as drogas ilegais, mas nos últimos anos vêm ampliando o enfoque de seu relacionamento para incluir o comércio e o processo de paz da Colômbia com guerrilhas de esquerda.

Nesta semana, no entanto, Trump disse que pensou em declarar, em uma revisão anual da Casa Branca de países que considera polos de tráfico de drogas, que a Colômbia não está cumprindo suas obrigações na guerra às drogas por causa de uma alta de uma década na produção de coca.

O governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, reagiu mal ao comunicado.

"A Colômbia é, sem dúvida, o país que mais vem combatendo as drogas, e que teve mais sucesso nessa frente", disse o governo em comunicado divulgado no início da manhã. "Ninguém precisa nos ameaçar para confrontarmos este desafio".

Nos últimos sete anos o país confiscou 1.621 toneladas de cocaína, segundo o governo.

Os EUA expressaram preocupação com um aumento acentuado no cultivo da coca e na produção de cocaína no final do ano passado, depois que a Colômbia assinou um acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o maior grupo rebelde, e interrompeu a fumigação com o poderoso herbicida glifosato devido a questões de saúde.

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