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Colômbia autoriza ataques aéreos contra dissidentes das Farc e gangues criminosas

31 out 2017 - 17h00
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As Forças Armadas da Colômbia receberam autorização para realizar ataques aéreos contra gangues criminosas e dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que se recusaram a aderir a um acordo de paz com a antiga guerrilha e preferiram continuar traficando drogas e cometendo outras atividades ilícitas, disse o Ministério da Defesa colombiano nesta terça-feira.

Até mil membros das Farc recusaram os termos do acordo do ano passado com o governo, optando por continuar armados, combater a lei e lucrar com drogas e mineração ilegais.

Desde 1964 o conflito matou mais de 220 mil pessoas e deslocou milhões.

O decreto presidencial permite que as tropas bombardeiem dissidentes das Farc e gangues criminosas com aviões e helicópteros e blinda os militares de processos criminais, explicou o ministério em um comunicado.

As operações aéreas só podem ser realizadas se não houver civis nas imediações.

Os ataques aéreos foram a arma mais eficaz na luta do governo contra as Farc, empurrando combatentes para florestas inóspitas e matando altos comandantes rebeldes.

A estratégia também foi usada contra o Exército de Libertação Nacional (ELN), hoje o maior grupo guerrilheiro ativo na Colômbia, que está envolvido em conversas de paz com Bogotá. Os dois lados iniciaram um cessar-fogo bilateral em outubro.

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