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China se opõe a medida dos EUA de colocar gigante Huawei em lista negra

16 mai 2019 - 07h33
(atualizado às 08h03)
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A China criticou nesta quinta-feira a decisão do governo dos Estados Unidos de colocar a gigante de equipamentos de telecomunicações Huawei [HWT.UL] em uma lista negra e disse que adotará medidas para proteger suas empresas, em mais um teste para as relações entre as duas potências.

Logo da Huawei em unidade da empresa em Reading, no Reino Unido
02/05/2019
REUTERS/Toby Melville
Logo da Huawei em unidade da empresa em Reading, no Reino Unido 02/05/2019 REUTERS/Toby Melville
Foto: Reuters

A China se opõe fortemente à imposição por outros países de sanções unilaterais a entidades chinesas, disse um porta-voz do Ministério do Comércio, destacando que os EUA devem evitar impactar ainda mais as relações comerciais entre os dois países.

A repressão à Huawei acontece no momento em que o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que visitará a China em breve para mais negociações comerciais. As expectativas de um acordo para acabar com a guerra comercial diminuíram depois que as duas maiores economias do mundo elevaram as tarifas sobre os produtos um do outro na última semana.

O Departamento do Comércio dos EUA informou na quarta-feira que estava adicionando a Huawei Technologies Co e 70 afiliadas à sua chamada "Lista de Entidades", em um movimento que proíbe a empresa chinesa de adquirir componentes e tecnologia de companhias dos EUA sem aprovação prévia do governo dos EUA.

Separadamente, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou na quarta-feira um decreto impedindo empresas do país de usarem equipamentos de telecomunicações feitos por companhias consideradas como risco à segurança nacional.

"A China enfatizou muitas vezes que não se deve abusar do conceito de segurança nacional, e que ele não deve ser usado como ferramenta para protecionismo comercial", disse Gao Feng, porta-voz do Ministério do Comércio chinês, a repórteres.

"A China adotará todas as medidas necessárias para proteger os direitos legítimos das empresas chinesas."

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