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China intensifica vacinação contra Covid-19 para conter nova disseminação

15 jan 2021 - 14h09
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Um museu de planejamento urbano pouco conhecido de Pequim parece pronto para receber mais visitantes após ser transformado em um local de vacinação contra Covid-19, à medida que a China busca intensificar as inoculações em meio a um novo aumento de infecções.

Vacinação contra a Covid-19 em Pequim
15/01/2021
REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Vacinação contra a Covid-19 em Pequim 15/01/2021 REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Foto: Reuters

"Inicialmente havia algumas centenas de pessoas por dia, e depois atingiu um pico de 4.000", disse Zheng Hongwei, médico no local de vacinação improvisado.

O aumento de casos está elevando a pressão sobre a China para fortalecer seu ritmo de vacinação, uma campanha que pode ser complicada pela falta de dados detalhados de eficácia e confusão sobre as taxas de sucesso variáveis de uma das três vacinas desenvolvidas no país.

Casos esporádicos em dezembro se espalharam por várias províncias, forçando a imposição de lockdown em algumas cidades.

Embora os casos cheguem a menos de 150 por dia, a China está preocupada com a possibilidade de um salto exponencial, dadas suas cidades densamente povoadas e conexões de transporte desenvolvidas.

Nesta semana, Pequim, uma cidade de 21 milhões de habitantes, está exigindo vacinação obrigatória para motoristas de táxis e de aplicativos.

Nos primeiros nove dias de janeiro, cerca de 4,5 milhões de doses de vacina foram administradas em todo o país, ultrapassando os cerca de 1,5 milhão de julho a novembro, mostram cálculos da Reuters com base em dados oficiais. Em 13 de janeiro, mais de 10 milhões de doses foram aplicadas.

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