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China diz que OMC enfrenta "crise profunda" e pede que entidade garanta justiça no comércio global

23 nov 2018 - 10h25
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A China disse nesta sexta-feira que a Organização Mundial do Comércio (OMC) atravessa uma "profunda crise" e pediu à organização que encerre subterfúgios e corrija práticas de Estados-membros que prejudicam o sistema global de comércio.

Prédio da OMC em Genebra 02/10/2018 REUTERS/Denis Balibouse
Prédio da OMC em Genebra 02/10/2018 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

O vice-ministro do Comércio chinês, Wang Shouwen, disse que a OMC deveria priorizar resolver um impasses sobre nomeações para seu órgão de apelação, que foi bloqueado pelos Estados Unidos, que culpa o órgão de resolução de disputas por prejudicar uma campanha dos EUA contra o que o país vê como práticas comerciais injustas.

"A OMC deve priorizar questões fundamentais que ameaçam a existência da instituição", disse Wang durante coletiva de imprensa em Pequim.

As reformas devem sustentar valores fundamentais da OMC, garantir justiça e proteger interesses de países em desenvolvimento, disse Wang.

Ele também mirou o que chamou de subsídios agrícolas "excessivos" desfrutados exclusivamente por países desenvolvidos. Wang disse que tais subsídios distorceram preços e são injustos para países em desenvolvimento.

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