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China diz que canadenses detidos "sem dúvida" violaram a lei

3 jan 2019 - 09h55
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O procurador-geral da China disse nesta quinta-feira que dois canadenses que foram detidos depois que o Canadá prendeu uma executiva de uma empresa de tecnologia chinesa violaram a lei "sem dúvida nenhuma".

Homem segura cartaz pedindo soltura de canadenses presos na China 11/12/2018 REUTERS/Lindsey Wasson
Homem segura cartaz pedindo soltura de canadenses presos na China 11/12/2018 REUTERS/Lindsey Wasson
Foto: Reuters

Autoridades de Pequim já haviam dito que Michael Kovrig, ex-diplomata e conselheiro do centro de estudos Grupo de Crise Internacional (ICG), e o empresário Michael Spavor são suspeitos de colocar a segurança estatal em risco.

"Sem dúvida nenhuma, estes dois cidadãos canadenses na China violaram as leis e regulamentações de nosso país, e atualmente estão sujeitos a uma investigação de acordo com os procedimentos", disse o procurador-geral chinês, Zhang Jun.

Indagado pela Reuters sobre quando os dois homens podem ser acusados, Zhang disse durante um boletim que o processo investigativo foi conduzido "estritamente" de acordo com a lei, mas não deu detalhes.

Ambos foram detidos depois que a polícia canadense prendeu a diretora financeira da Huawei Technologies, Meng Wanzhou, no dia 1º de dezembro em Vancouver a pedido dos Estados Unidos.

Procuradores dos EUA acusaram a executiva de ludibriar bancos a respeito de transações ligadas ao Irã, o que sujeitou os bancos ao risco de violar sanções.

O governo chinês só deu detalhes vagos sobre a detenção dos dois canadenses, e não estabeleceu uma relação direta com a prisão de Meng. Pequim exigiu que o Canadá a liberte e ameaçou consequências que não especificou caso não o faça.

O Canadá disse várias vezes que não vê ligação implícita entre a prisão de Meng, filha do fundador da Huawei, e as detenções de Kovrig e Spavor.

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