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China criará 'linha de separação' no cume do Everest diante de temores de Covid

9 mai 2021 - 15h59
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A China estabelecerá "uma linha de separação" no cume do Monte Everest para evitar a mistura de alpinistas do Nepal atingido pela Covid daqueles que ascendem do lado tibetano, como medida de precaução, informou a mídia estatal chinesa neste domingo.

O acampamento na base do Everest, no lado nepalês, foi atingido por casos de coronavírus desde o fim de abril. O governo nepalês, carente de receitas do turismo, ainda não cancelou a temporada de escaladas na primavera, geralmente de abril ao início de junho, antes das chuvas das monções.

Não ficou claro como a linha seria aplicada no cume, uma área minúscula, perigosa e inóspita do tamanho de uma mesa de jantar.

Uma pequena equipe de guias de escalada tibetanos subirá o Everest e estabelecerá a "linha de separação" no cume para impedir qualquer contato entre montanhistas de ambos os lados do pico, informou a agência de notícias Xinhua, citando o chefe do escritório de esportes do Tibete.

Um grupo de 21 cidadãos chineses está a caminho da cúpula do lado tibetano, informou a Xinhua.

Os guias tibetanos estabelecerão a linha de separação antes de sua chegada, disse a agência de notícias estatal, sem descrever como seria a linha.

Também não estava claro se os guias tibetanos seriam os responsáveis pela "separação", ou se eles permaneceriam na chamada zona da morte - onde muitas vidas foram perdidas devido à falta de oxigênio - para manter a linha.

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