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Chefe da Comissão Europeia alerta para "pandemia dos não-vacinados"

15 set 2021 - 11h05
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O ritmo da vacinação contra a Covid-19 precisa ser acelerado para se evitar uma "pandemia dos não-vacinados", disse a chefe do Executivo da União Europeia nesta quarta-feira, quando também pediu que países de todo o globo intensifiquem a luta contra a mudança climática.

15/09/2021
REUTERS/Yves Herman/Pool
15/09/2021 REUTERS/Yves Herman/Pool
Foto: Reuters

O segundo discurso do "Estado da União" de Ursula von der Leyen como presidente da Comissão Europeia veio depois de dois anos que testaram a resistência do bloco com a pandemia de coronavírus, a retração econômica aguda decorrente e tensões causadas pelo Brexit e pelas ameaças ao Estado de Direito em países-membros do leste.

Em um discurso abrangente que delineou as prioridades da UE para o ano à frente, Von der Leyen também listou metas ambiciosas, como a independência tecnológica do bloco, mas alertou que "o ano que vem será mais um teste de caráter".

Até o final de agosto, 70% da população adulta das 27 nações da UE havia sido totalmente vacinada contra a Covid-19 --um marco alcançado após um início lento, mas que também mascarou grandes diferenças entre seus integrantes.

Ao anunciar uma nova doação de 200 milhões de doses de vacina até meados do ano que vem a países for do bloco, que se soma a um compromisso anterior de 250 milhões de doses, Von der Leyen disse que está preocupada com as variações no ritmo da vacinação dentro da UE.

"Vamos fazer todo o possível para que isto não se torne uma pandemia dos não-vacinados", disse ela aos parlamentares do bloco em Estrasburgo, na França.

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