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Carlos, o Chacal, tenta reduzir pena de prisão perpétua por ataque mortal de 1974

22 set 2021 - 13h18
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Carlos, o Chacal, o militante de esquerda que realizou ataques em todo o globo nos anos 1970 e 1980, pediu nesta quarta-feira que um tribunal francês reduza a pena de prisão perpétua que recebeu por causa de um ataque mortal com granada contra uma loja de Paris em 1974.

28/11/2000
REUTERS/RTV/Thierry Chiarello
28/11/2000 REUTERS/RTV/Thierry Chiarello
Foto: Reuters

O autodenominado "revolucionário profissional", cujo nome verdadeiro é Ilich Ramírez Sánchez, está preso na França desde que foi capturado e retirado do Sudão por forças especiais francesas em 1994.

Em 2017, ele foi considerado culpado pelo ataque com granada de 1974 à Publicis Drugstore, em Paris, que matou duas pessoas e feriu 36.

A apelação iniciada nesta quarta-feira não pedirá que a condenação seja revertida, mas só tratará de quantos anos ele ainda deveria permanecer preso, já que a principal corte do país rejeitou o veredicto mais recente devido a questões técnicas e o devolveu a uma instância inferior.

A decisão é esperada na sexta-feira.

Ramírez, que nasceu na Venezuela e está com 71 anos, já cumpre outras duas penas de prisão perpétua e perdeu apelações de ambas.

Uma é pelo assassinato de dois policiais franceses e um informante em junho de 1975 e a outra por ataques a trens, uma estação ferroviária e uma rua de Paris em 1982 e 1983 que mataram 11 pessoas e feriram cerca de 150 outras.

Nas décadas de 1970 e 1980, o militante marxista se tornou o inimigo público número um de governos ocidentais e o homem mais procurado do mundo.

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