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Carlos Ghosn deixa prisão domiciliar no Japão e vai ao Líbano

Executivo brasileiro é acusado de má conduta financeira

31 dez 2019 - 07h42
(atualizado às 08h38)
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O executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Renault-Nissan-Mitsubishi, deixou a prisão domiciliar no Japão nesta segunda-feira (30) e viajou para o Líbano. A maneira pela qual ele saiu do país, onde deveria ser julgado em 2020 por má conduta financeira, não está clara. Ainda não se sabe se o brasileiro fugiu ou se a justiça permitiu seu deslocamento. Segundo relatado à imprensa internacional, Ghosn teria desembarcado no Líbano de um jato particular, que havia partido da Turquia. Em comunicado, o brasileiro disse que não fugiu da justiça, mas está tentando evitar "injustiça e perseguição política". "Estou agora no Líbano e não serei mais um refém de um sistema judicial japonês fraudulento no qual se presume culpa, onde direitos humanos básicos são negados. Não fugi da justiça.

Carlos Ghosn deixa prisão domiciliar no Japão e vai ao Líbano
Carlos Ghosn deixa prisão domiciliar no Japão e vai ao Líbano
Foto: EPA / Ansa - Brasil

    Escapei da injustiça e da perseguição política. Agora posso finalmente me comunicar livremente com a mídia e estou ansioso para começar na próxima semana", afirmou. Ghosn foi detido pela primeira vez em novembro de 2018, acusado no Japão de fraude fiscal. O escândalo levou à sua demissão da presidência da Renault, da Nissan e da Mitsubishi, montadoras que formam uma aliança automotiva. Após passar alguns meses na cadeia, o brasileiro conseguiu regime domiciliar. Ele, no entanto, sempre alegou ser vítima de um "complô".

Ansa - Brasil   
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