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Candidatos a premiê do Reino Unido dizem que limite de tempo não tornaria mecanismo "backstop" aceitável

15 jul 2019 - 16h18
(atualizado às 17h31)
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Os dois candidatos que disputam o posto de premiê britânico disseram nesta segunda-feira que não estão dispostos a aceitar o chamado mecanismo "backstop" da Irlanda do Norte do acordo para o Brexit negociado por Theresa May, mesmo que um limite de tempo seja estabelecido.

Boris Johnson
11/07/2019
REUTERS/Henry Nicholls
Boris Johnson 11/07/2019 REUTERS/Henry Nicholls
Foto: Reuters

A oposição ao "backstop", pensado para evitar o retorno de uma fronteira dura na Irlanda no caso de uma saída sem acordo, foi um dos pontos centrais que levaram o Parlamento a rejeitar o acordo de May três vezes.

Questionados durante um debate se o "backstop" --que em termos práticos manteria a Irlanda do Norte e o resto do Reino Unido em uma união aduaneira com a União Europeia-- seria aceitável se um limite de tempo fosse acertado, tanto o líder das pesquisas, Boris Johnson, quanto o ministro das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, disseram que não.

"Não me sinto atraído por limites de tempo ou portas de saída unilaterais ou por todos esses dispositivos elaborados... que você poderia aplicar ao 'backstop'", disse Johnson.

Hunt concordou, acrescentando: "O 'backstop', como está, está morto ... Eu não acho que ajustar com um limite de tempo seja suficiente, temos que encontrar um novo caminho."

As posições dos dois candidatos vão além das concessões que May tentou --e não conseguiu-- negociar com a UE, estabelecendo um parâmetro alto para as tentativas do próximo líder de renegociar o acordo para o Brexit.

A União Européia disse que não está disposta a renegociar o acordo, mas tanto Hunt quanto Johnson estão prometendo fazê-lo e querem tirar o Reino Unido da UE em 31 de outubro.

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