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"Brexit continua a significar Brexit", diz May ao pressionar a favor de plano para saída da UE

18 jul 2018 - 14h16
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A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse nesta quarta-feira que seu governo já começou negociações com a União Europeia com base em seu plano para o Brexit, pressionando a favor de uma proposta criticada por ambas as alas de seu Partido Conservador.

Primeira-ministra britânica, Theresa May
16/07/2018
Matt Cardy/Pool via REUTERS
Primeira-ministra britânica, Theresa May 16/07/2018 Matt Cardy/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

Após escapar por pouco de uma derrota no Parlamento sobre sua estratégia para deixar a União Europeia, May sinalizou que não irá desistir de uma proposta sobre o futuro relacionamento do Reino Unido com o bloco --a maior mudança em suas políticas externa e comercial em quase meio século.

Mas, ao insistir em um plano para uma saída "amigável aos negócios", May aprofundou uma disputa entre defensores do Brexit e parlamentares pró-União Europeia de seu partido que já estavam em guerra uns contra os outros e, em alguns casos, contra a própria primeira-ministra.

Boris Johnson, ex-ministro de Relações Exteriores de May que renunciou ao cargo devido ao chamado plano de Chequers, foi um dos primeiros a pedir novamente para que o governo revesse sua estratégia, dizendo que "não é tarde demais para salvar o Brexit".

Mas, em sessão do Parlamento nesta quarta-feira, May se manteve firme após ser questionada por uma parlamentar pró-Brexit de seu partido quando havia decidido mudar seu slogan de "Brexit significa Brexit", para "Brexit significa Permanecer".

"Brexit continua a significar Brexit", disse May, recebendo aplausos de seus apoiadores conservadores.

May também disse que já havia iniciado negociações com Bruxelas com base na proposta estabelecida na semana passada depois que seu divido governo chegou a um acordo em sua residência em Chequers.

A primeira-ministra insistiu que está confiante de que o Reino Unido tem tempo suficiente para negociar um acordo com a União Europeia antes de deixar o bloco em março do próximo ano.

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