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Boris Johnson defende transição de, no máximo, dois anos para Brexit

30 set 2017 - 10h39
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O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que o período de transição de uma saída do Reino Unido da União Europeia em março de 2019 não deve durar mais de dois anos.

Em entrevista ao jornal The Sun publicada neste sábado, às vésperas da conferência anual do Partido Conservador, Johnson detalhou quatro "linhas vermelhas" para o chamado Brexit que parecem ir além da posição adotada pelo gabinete da primeira-ministra britânica, Theresa May.

Ele afirmou que o Reino Unido não deve aceitar as novas decisões da UE ou da Corte Europeia de Justiça durante o período de transição, nem efetuar pagamentos para acessar o mercado único europeu quando a transição acabar ou concordar com os regulamentos do bloco para garantir o acesso.

Johnson ainda se desviou da pasta de Relações Exteriores, dizendo que o atual salário mínimo nacional de 7,50 libras por hora no Reino Unido, que subirá a 9 libras por hora até 2020, não era "suficiente".

Ele ainda disse ao jornal que especulações sobre suas intenções de liderança foram "massivamente" exageradas. "Estou impaciente quanto a isso (Brexit), quero concluí-lo o mais rápido possível? Sim, absolutamente. Quero que o atraso se prolongue por mais de dois anos? Nem um segundo mais", disse Johnson ao tablóide.

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