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Bomba mata adolescente israelense perto de assentamento

23 ago 2019 - 13h12
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Uma adolescente israelense foi morta e seu pai e seu irmão ficaram feridos pela explosão de uma bomba palestina perto de um assentamento da Cisjordânia sob ocupação nesta sexta-feira, disseram autoridades de Israel.

Funeral de Rina Shnerb, adolescente israelense morta com explosão de bomba nesta sexta-feira
23/08/2019
REUTERS/Ronen Zvulun
Funeral de Rina Shnerb, adolescente israelense morta com explosão de bomba nesta sexta-feira 23/08/2019 REUTERS/Ronen Zvulun
Foto: Reuters

A família visitava uma fonte de uma área de caminhada popular quando um artefato explosivo improvisado explodiu, disseram militares e paramédicos israelenses.

Os militares disseram que a explosão está sendo tratada como um ataque terrorista. Não ficou claro de imediato se o artefato foi plantado de antemão ou lançado.

O serviço israelense de ambulâncias Magen David Adom confirmou que Rina Shnerb, de 17 anos, morreu no local e que seu pai e seu irmão --identificados pela mídia de Israel como o rabino David Eitan, de 46 anos, e Dvir, de 21 anos-- se encontram em estado grave.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, enviou condolências à família e disse que as forças de segurança estão perseguindo os agressores, acrescentando: "O braço longo de Israel alcança todos aqueles que buscam nossas vidas e acertará as contas com eles."

A região central montanhosa da Cisjordânia ao redor de Dolev é repleta de oliveiras e bosques.

No ano passado, a área testemunhou embates entre palestinos e israelenses, já que moradores de vilarejos palestinos se queixaram de que os colonos estavam tentando tomar terras, incluindo fontes de água.

Na manhã desta sexta-feira, militares israelenses isolaram rapidamente a área ao redor da fonte de Ein Bobin, próxima do vilarejo palestino de Deir Ibzi', enquanto soldados interditavam ruas e faziam buscas na área.

Um estudante israelense, Danny Gonen, foi morto na mesma fonte em 2015 em um ataque reivindicado por um grupo que disse ser filiado ao grupo islâmico Hamas.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, louvou o ataque mais recente, mas não o reivindicou, alertando Israel a não "agredir nossa Jerusalém e nossos sítios sagrados".

Em um discurso feito em Gaza, ele disse: "Abençôo esta operação e saúdo as mãos daqueles que a executaram. Rezo a Deus para proteger aqueles por trás dele. Independentemente de quem são, são palestinos."

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
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