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Bolsonaro tenta esclarecer afirmação sobre Holocausto

Presidente diz que interpretações errôneas só interessariam a quem deseja afastá-lo 'dos amigos judeus'

15 abr 2019 - 07h37
(atualizado às 07h39)
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O presidente Jair Bolsonaro enviou no sábado 13 uma carta às autoridades de Israel com o objetivo de esclarecer sua declaração sobre o Holocausto. No documento, ele afirma que as interpretações errôneas só interessariam a quem deseja afastá-lo "dos amigos judeus".

Presidente Jair Bolsonaro e primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reúnem em dezembro, no Rio de Janeiro
28/12/2018
Fernando Frazao/Cortesia da Agência Brasil/Divulgação via REUTERS
Presidente Jair Bolsonaro e primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reúnem em dezembro, no Rio de Janeiro 28/12/2018 Fernando Frazao/Cortesia da Agência Brasil/Divulgação via REUTERS
Foto: Reuters

A carta foi enviada após o presidente de Israel, Reuven Rivlin, dizer no sábado no Twitter que "nem líderes partidários ou primeiros-ministros vão perdoar, nem esquecer", em uma crítica à declaração de Bolsonaro, durante encontro com evangélicos no Rio de Janeiro na quinta-feira, de que "nós podemos perdoar, mas não podemos esquecer" o extermínio em massa de judeus durante a 2.ª Guerra. O Museu do Holocausto disse que "ninguém está em posição de determinar se os crimes do Holocausto podem ser perdoados".

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) usou sua conta no Twitter neste domingo, 14, para esclarecer a mensagem do pai. Ele publicou a foto de uma página em branco em que consta uma frase escrita à mão e assinada pelo presidente: "Quem esquece seu passado está condenado a não ter futuro". Segundo Carlos, a foto foi tirada pelo embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley. Também no Twitter, ele atacou a mídia ao dizer que a verdadeira mensagem deixada por seu pai no Museu do Holocausto "você não verá na imprensa desinformada".

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