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Mundo

Boeing recomenda suspensão de parte da frota do modelo 777

No sábado, motor explodiu durante voo nos Estados Unidos

22 fev 2021 - 10h17
(atualizado às 10h26)
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A Boeing recomendou neste domingo (21) que todas as empresas aéreas que possuam o modelo 777 equipado com o motor Pratt & Whitney PW4000-112 suspendam os voos com as aeronaves.

O pedido veio após um motor explodir no ar durante um voo da United Airlines sobre a cidade de Denver, nos Estados Unidos, no último sábado (20). As imagens foram publicadas nas redes sociais e causaram preocupação.

Apesar do susto, o voo conseguiu retornar ao aeroporto e fazer um pouso de emergência sem maiores problemas para seus 231 passageiros e 10 tripulantes e os maiores danos acabaram acontecendo em terra, com pedaços do motor caindo sobre um carro e em jardins de residências. A viagem tinha como destino final Honolulu, no Havaí.

Segundo a Boeing, são pouco menos de 130 aeronaves do modelo 777 dotadas com esse motor.

Pouco antes da determinação da empresa, a Administração Federal de Aviação (FAA) já havia anunciado que faria uma "inspeção detalhada e emergencial" nos aviões do tipo e que "isso significa que alguns serão retirados de serviço".

O Japão também solicitou que as companhias aéreas nacionais não usem o modelo 777 até o fim de uma inspeção interna.

O novo problema com aeronaves da Boeing surge cerca de três meses depois de outro modelo, o 737 MAX, ter recebido autorização para voltar a voar nos EUA.

Nesse caso, problemas técnicos dos aviões foram apontados como responsáveis por dois acidentes fatais em 29 de outubro de 2018, com a empresa indonésia Lion Air, e em 10 de março com a Ethiopian Airlines. Os dois resultaram na morte de 246 pessoas. .

Ansa - Brasil   
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