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Biden propõe comissão para estudar reforma de Judiciário dos EUA

22 out 2020 - 14h18
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O indicado presidencial democrata norte-americano, Joe Biden, disse que, se for eleito, montará uma comissão bipartidária de eruditos para estudar uma reforma do Judiciário federal, que classificou como "fora de sintonia", observando que existem alternativas a se considerar além de ampliar a Suprema Corte.

Candidato presidencial democrata, Joe Biden
12/10/2020
REUTERS/Tom Brenner
Candidato presidencial democrata, Joe Biden 12/10/2020 REUTERS/Tom Brenner
Foto: Reuters

Biden, que enfrenta o presidente republicano Donald Trump na eleição de 3 de novembro, fez os comentários em uma entrevista ao programa "60 Minutes", da rede CBS, que irá ao ar neste final de semana --trechos foram divulgados nesta quinta-feira.

O ex-vice-presidente disse que criará uma comissão bipartidária de especialistas constitucionais composta por democratas, republicanos, progressistas e conservadores para analisar o Judiciário dos Estados Unidos.

"Pedirei a eles que, depois de 180 dias, me procurem novamente com recomendações de como reformar o sistema legal, porque ele está ficando fora de sintonia, a maneira como está sendo tratado, e não se trata de ampliar a corte", acrescentou Biden.

"Existe uma série de alternativas que... vão muito além da ampliação."

Figuras da esquerda aventaram a ideia de ampliar o número de juízes da Suprema Corte, atualmente nove, se Biden vencer para contrabalançar a guinada à direita do tribunal à luz das ações de senadores republicanos em 2016 e agora. Os republicanos repudiaram a ideia.

Na semana passada, Biden disse que "não é fã" da prática, mas que está aberto a opções.

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