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Biden concede proteção temporária a venezuelanos que estão nos EUA

8 mar 2021 - 20h33
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O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está oferecendo status de proteção temporária aos imigrantes venezuelanos vivendo nos Estados Unidos e também está trabalhando para coordenar a pressão internacional contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, por eleições livres e justas, afirmaram autoridades dos EUA nesta segunda-feira.

Presidente dos EUA, Joe Biden
 2/3/2021   REUTERS/Kevin Lamarque
Presidente dos EUA, Joe Biden 2/3/2021 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

A decisão, que pode ajudar cerca de 320 mil pessoas, cumpre uma promessa que o presidente Joe Biden fez durante a campanha eleitoral de 2020 de dar abrigo aos venezuelanos que deixaram seu país em meio ao colapso econômico, crise humanitária e turbulência política do governo Maduro.

Os venezuelanos nos Estados Unidos terão de comprovar que estão morando no país de forma contínua para que possam se candidatar à designação de Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês), disseram as autoridades aos jornalistas. Se atenderem aos critérios, eles vão receber uma extensão de 18 meses de permanência e também poderão adquirir autorizações para trabalhar.

A decisão resulta de "condições temporárias extraordinárias" na Venezuela, incluindo "fome e desnutrição generalizadas, presença e influência crescente de grupos armados não estatais, e infraestrutura em colapso", disse uma autoridade.

"O retorno para eles não é seguro", acrescentou o funcionário.

Cerca de 5,4 milhões de venezuelanos emigraram nos últimos anos, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados.

Quando Biden chegou ao cargo em 20 de janeiro, ele herdou de seu antecessor, Donald Trump, sanções duras que apertaram ainda mais o nó econômico no país membro da Opep, mas que não conseguiram derrubar Maduro. Uma das autoridades reiterou a posição da Casa Branca, reportada pela Reuters no mês passado, de que Biden "não tem pressa" para suspender as sanções sobre a Venezuela.

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