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Biden diz que EUA "estão prontos para liderar" novamente e promete trabalhar com aliados

24 nov 2020 - 16h16
(atualizado às 18h52)
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta terça-feira que os Estados Unidos estarão "prontos para liderar" novamente no cenário global, virando a página nas políticas unilateralistas do atual presidente, Donald Trump, conforme prometeu trabalhar em conjunto com os aliados de Washington.

Presidente eleito dos EUA, Joe Biden, anuncia equipe de segurança nacional
24/11/2020
REUTERS/Joshua Roberts
Presidente eleito dos EUA, Joe Biden, anuncia equipe de segurança nacional 24/11/2020 REUTERS/Joshua Roberts
Foto: Reuters

Ao apresentar os nomes de sua equipe diplomática e de segurança nacional, Biden indicou que pretende afastar os Estados Unidos do nacionalismo e das políticas da "América em Primeiro Lugar" introduzidas por Trump.

O republicano aborreceu muitos dos aliados dos Estados Unidos na Europa e em outros continentes, sendo um antagonista da aliança da Otan e nas relações comerciais, abandonando acordos internacionais e estabelecendo relações próximas com líderes autoritários.

Biden disse que Antony Blinken, seu escolhido para secretário de Estado, restaurará o moral e a confiança no Departamento de Estado, responsável pelas relações diplomáticas do país.

A equipe compartilha sua crença central "de que a América é mais forte quando trabalha com seus aliados", disse Biden.

"É uma equipe que reflete o fato de que a América está de volta, pronta para liderar o mundo, não se retirar dele", disse ele em uma entrevista coletiva em Wilmington, Delaware.

O presidente eleito disse que, nas conversas com líderes mundiais, ficou impressionado "com o quanto eles anseiam que os Estados Unidos reafirmem seu papel histórico de líder global no Pacífico, assim como no Atlântico, em todo o mundo".

O mundo mudou bastante desde que os democratas ocuparam a Casa Branca, há quatro anos atrás. A China está em ascensão e encorajada, a Rússia busca confirmar ainda mais sua influência, e a influência dos EUA diminuiu desde que país se retirou de vários acordos internacionais, além da autoridade moral norte-americana estar abalada por conta de turbulências domésticas.

A equipe de Biden também inclui Jake Sullivan como conselheiro de Segurança Nacional e Linda Thomas-Greenfield como embaixadora na Organização das Nações Unidas (ONU), Alejandro Mayorkas como Secretário de Segurança Nacional e John Kerry como enviado para questões relacionadas ao clima.

A política externa norte-americana sob o futuro governo de Biden deve se destinar a uma abordagem mais multilateral e diplomática para restaurar as relações de Washington com aliados dos EUA e para tomar novos caminhos em questões como as mudanças climáticas.

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