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Berlusconi diz que M5S e governo são inimigos da liberdade

Ex-premier também fez críticas a Matteo Salvini

23 set 2018 - 11h12
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O ex-primeiro-ministro da Itália e presidente do Forza Italia (FI), Silvio Berlusconi, criticou neste domingo (23) o Movimento 5 Estrelas (M5S) e afirmou que o partido e o governo italiano "são inimigos da liberdade".

    "Nós lemos anúncios que atacam a liberdade dos cidadãos. Eles anunciaram medidas sobre tetos publicitários que fecharão a Mediaset no dia seguinte", disse.

    Em discurso em um evento organizado pelo presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, Berlusconi afirmou que a legenda liderada por Luigi Di Maio "está provando ser pior que imaginava, pior do que a esquerda, inimigo de negócios e infraestrutura, propensos a nacionalização".

    "A cúpula do centro confirmou que a coalizão é definitiva para as três partes", acrescentou o ex-premier, que na última quinta-feira (20) se reuniu com o ministro do Interior, Matteo Salvini, do ultranacionalista Liga, para garantir uma união entre as legendas nas próximas eleições regionais. Segundo ele, "Salvini tem resultados desagradáveis e inaceitáveis" e, talvez, ele faça isso como desculpa para não explodir uma briga com aliados do M5S.

    "Eles causaram danos muito sérios, o consumo caiu, o mercado de ações caiu, as instituições financeiras estrangeiras retiraram mais de 100 bilhões [de euros] em investimentos", explicou Berlusconi.

    No entanto, durante suas declarações, o líder do FI, lançou um sinal de paz a Salvini e reafirmou a coalizão para o pleito regional. "Estamos prontos para votar todas as propostas apresentadas pela Liga que fazem parte do centro do nosso programa. Temos que voltar a ser a primeira força política na Itália", disse.

    "Nós salvamos a Itália dos comunistas, 25 anos depois a Itália está enfrentando um período ainda pior, com ignorância, incompetência, aspiração contínua do ódio social. Nós ainda podemos salvar o país. Eu ainda estarei em campo nas próximas eleições para salvar o país que amo", finalizou.

Ansa - Brasil   
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