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Berlim proíbe protestos contra restrições do coronavírus

26 ago 2020 - 11h37
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A cidade de Berlim proibiu manifestações planejadas para esta semana em oposição a medidas impostas para conter a pandemia de coronavírus, depois que organizadores de um protesto ocorrido no início do mês não conseguiram fazer os manifestantes usarem máscaras e manterem a distância.

Manifestação em Berlim contra restrições impostas pelo governo para conter o coronavírus
01/08/2020
REUTERS/Christian Mang
Manifestação em Berlim contra restrições impostas pelo governo para conter o coronavírus 01/08/2020 REUTERS/Christian Mang
Foto: Reuters

Andreas Geisel, senador do Interior de Berlim, disse que as autoridades precisam encontrar um equilíbrio entre a liberdade de reunião e a necessidade de proteger as pessoas de infecções.

"Ainda estamos no meio de uma pandemia, com cifras crescentes de infecções", disse.

A Alemanha tem conseguido manter os números de casos e mortes de Covid-19 relativamente baixos na comparação com alguns outros grandes países europeus, mas a quantidade de casos novos diários vem aumentando constantemente desde o início de julho e acelerou nas últimas semanas.

Cerca de 20 mil pessoas, incluindo libertários, legalistas constitucionalistas, apoiadores da extrema-direita e ativistas antivacinação, marcharam em Berlim no dia 1º de agosto.

Geisel disse que os organizadores daquele protesto violaram deliberadamente as regras que haviam acertado previamente em conversas com a polícia, incluindo usar máscaras e manter o distanciamento social.

"Tal comportamento não é aceitável. O Estado não pode ser ludibriado", disse ele, acrescentando que não quer que Berlim seja o palco de teóricos da conspiração e extremistas da extrema-direita.

Se multidões se juntarem apesar da proibição, a polícia intervirá, disse.

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