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Avalanches deixam ao menos 67 mortos no Paquistão e na Índia

Autoridades paquistanesas disseram que muitos moradores ainda estão isolados após o desastre natural

14 jan 2020 - 08h20
(atualizado às 11h40)
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Ao menos 57 pessoas morreram e outras estão desaparecidas após avalanches na Caxemira paquistanesa durante as últimas 24 horas, informaram autoridades do governo nesta terça-feira (14). Na vizinha Índia, as avalanches deixaram ao menos 10 mortos na região norte da Caxemira.

Área residencial atingida por nevasca em Mariabad, em Quetta, no Paquistão
13/01/2020
REUTERS/Naseer Ahmed
Área residencial atingida por nevasca em Mariabad, em Quetta, no Paquistão 13/01/2020 REUTERS/Naseer Ahmed
Foto: Reuters

Duas autoridades do Paquistão disseram que muitos moradores ainda estão isolados na área do vale de Neelum após fortes chuvas, que também provocaram deslizamentos de terra. Havia muitos desaparecidos e possíveis mortos quando as equipes de resgate iniciaram seu trabalho, afirmou uma das autoridades.

No lado ocidental do Paquistão, uma forte nevasca destruiu inúmeras casas na região montanhosa do Baluchistão, a sudoeste, matando 17 pessoas.

O órgão de gerenciamento de desastres declarou emergência em sete distritos paquistaneses e procurou a ajuda do Exército para operações de resgate.

As principais rodovias que ligam o Paquistão e o Afeganistão foram bloqueadas devido à neve pesada, forçando as autoridades a suspender o transporte de bens essenciais para o Afeganistão.

A neve extremamente densa levou à morte de 39 pessoas em seis províncias do Afeganistão nas últimas duas semanas, disse Tamim Azimi, porta-voz da Autoridade Nacional de Gerenciamento de Desastres afegã em Cabul.

"Estamos prestando assistência emergencial, incluindo a distribuição de dinheiro para as famílias das vítimas", afirmou Azimi, acrescentando que fortes chuvas e neve prejudicam os socorristas.

Uma autoridade sênior da polícia indiana disse que cinco soldados estavam entre os dez mortos perto da fronteira entre o país e o Paquistão.

A área é uma das fronteiras mais tensas do mundo em termos militares, onde os exércitos vizinhos se enfrentam há décadas em disputa pelo território da Caxemira, dividida entre as duas nações desde sua independência, em 1947.

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