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Auxiliares de Trump repetem ameaça de fechar fronteira com México por crise de imigração

1 abr 2019 - 09h56
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A administração Trump dobrou neste domingo a ameaça de fechar a fronteira ao sul com o México, um dia após cortar ajuda a países da América Central, os quais o presidente Donald Trump acusou de enviar imigrantes deliberadamente para os Estados Unidos.

Enfrentando um aumento de buscas de asilo por cidadãos de países da América Central que viajam pelo México, Trump afirmou na sexta-feira que havia uma "grande probabilidade" de fechar a fronteira na semana seguinte caso o México não impedisse imigrantes sem autorização de chegar aos Estados Unidos.

Ele também acusou, sem fornecer evidências, os países de "organizar" caravanas de imigrantes e enviá-los para o norte.

Falando ao programa "This Week" do canal ABC, o chefe de gabinete interino da Casa Branca, Mick Mulvaney, afirmou que o presidente tinha poucas opções na ausência de qualquer apoio dos Democratas por mais segurança na fronteira ou ação do Legislativo para mudar a lei de imigração.

"Diante de tais limitações, o presidente fará tudo o que puder. Se fechar os portões de entrada significa isso, é exatamente o que ele pretende fazer", disse Mulvaney. "Precisamos de segurança na fronteira e vamos fazer o melhor que podemos com o que temos", acrescentou ele.

A conselheira da Casa Branca Kellyanne Conway disse ao programa "Fox News Sunday" que a situação na fronteira estava em "ponto de fusão" e que o presidente falava sério em sua ameaça. "Certamente não é um blefe. Você pode levar o presidente a sério."

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