PUBLICIDADE

Mundo

Autoridades das Bahamas diz que número de desaparecidos é de 2.500 após passagem de Dorian

11 set 2019 - 20h09
Compartilhar
Exibir comentários

Cerca de 2.500 pessoas são consideradas desaparecidas nas Bahamas após a passagem do devastador Furacão Dorian, embora o número possa incluir pessoas que deixaram os abrigos no conjuntos de ilhas no Caribe, informaram autoridades nesta quarta-feira. 

Oficial da polícia procura por vítimas após a passagem do furacão Dorian, nas Bahamas. 10/9/2019. REUTERS/Marco Bello
Oficial da polícia procura por vítimas após a passagem do furacão Dorian, nas Bahamas. 10/9/2019. REUTERS/Marco Bello
Foto: Reuters

Mais de uma semana após o furacão de categoria 5, o máximo da escala, destruir a Ilha de Grande Ábaco, Freeport, e outras partes do país cuja economia depende do turismo, o número dos registrados oficialmente como desaparecidos foi mais um sinal de que o número de mortos pode subir significativamente dos 50 reportados de até agora. 

"A lista ainda não foi checada em conjunto com os registros do governo de quem está ficando em abrigos ou foi evacuado", disse o porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências, Carl Smith a jornalistas. "O processamento da base de dados está sendo feito". 

Milhares de pessoas estão em abrigos nas ilhas e autoridades alertaram que o número de mortos deve subir substancialmente.

Pessoas por toda Nassau ainda buscam amigos e familiares que não são vistos desde a passagem da tempestade. 

"Meus amigos estão desaparecidos, alguns dos meus primos estão desaparecidos ali, cinco no total", disse Clara Bain, guia turística de 38 anos. "Todos nas ilhas estão dando falta de alguém, é realmente devastador". 

O Dorian atingiu as Bahamas há mais de uma semana como um dos mais fortes furacões atlânticos já registrados, com ventos a mais de 298 quilômetros por hora. 

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade