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Mundo

Autoridade chinesa diz que sanções à Rússia estão cada vez mais 'ultrajantes'

China ainda não condenou a ação da Rússia na Ucrânia, nem a chamou de invasão, embora tenha expressado profunda preocupação com a guerra.

19 mar 2022 - 16h04
(atualizado às 16h41)
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, justificou a invasão da Ucrânia diante de um estádio de futebol lotado nesta sexta-feira, 18
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, justificou a invasão da Ucrânia diante de um estádio de futebol lotado nesta sexta-feira, 18
Foto: Via Reuters

Uma autoridade de alto escalão do governo chinês disse neste sábado, 19, que as sanções impostas por nações ocidentais à Rússia com relação à Ucrânia estão cada vez mais "ultrajantes". O vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Le Yucheng, também reconheceu o ponto de vista de Moscou sobre a Otan, dizendo que a aliança não deve se expandir ainda mais para o leste, encurralando uma potência nuclear como a Rússia.

A China ainda não condenou a ação da Rússia na Ucrânia, nem a chamou de invasão, embora tenha expressado profunda preocupação com a guerra. Pequim também se opôs às sanções econômicas contra a Rússia devido à Ucrânia, que diz serem unilaterais e não autorizadas pelo Conselho de Segurança da ONU.

"As sanções contra a Rússia estão ficando cada vez mais ultrajantes", disse Le no fórum de segurança em Pequim, acrescentando que os cidadãos russos estão sendo privados de ativos no exterior "sem motivo".

"A história provou repetidamente que as sanções não podem resolver os problemas. As sanções só prejudicarão as pessoas comuns, impactarão o sistema econômico e financeiro... e piorarão a economia global."

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