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Austrália diz que criminosos que derrubaram voo MH17 podem ser julgados mesmo ausentes

16 jul 2017 - 11h38
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Os criminosos que derrubaram o voo MH17 da Malaysia Airlines em julho de 2014, matando todas as 298 pessoas que estavam a bordo, podem ser julgados mesmo ausentes, disse a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, neste domingo.

A maior parte dos passageiros do Boeing 777 eram holandeses, mas havia pessoas de 17 nacionalidades, incluindo 38 australianos.

O avião foi abatido por um míssil Buk de fabricação russa quando sobrevoava território ucraniano controlado por separatistas pró-Rússia, concluiu o Conselho de Segurança da Holanda em 2015.

Em junho, a Holanda disse que os suspeitos seriam julgados em um tribunal holandês, sob as leis holandesas.

A  ministra das Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop disse que "todos os meios legais" estavam sendo perseguidos e que pediu que a Rússia cumprisse com a resolução 2166 do Conselho de Segurança da ONU, de autoria da Austrália.

"Ela pede que todos os Estados cooperem para garantir que os responsáveis pelos assassinatos sejam levados à Justiça", disse ela à Australian Broadcasting Corporation.

"Pode ser que eles tenham que ser julgados mesmo ausentes", acrescentou Bishop.

Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores não pode fornecer mais detalhes.

Moscou, que nega qualquer envolvimento na luta no leste da Ucrânia, também nega que um de seus foguetes possa ter sido usado contra o MH17.

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