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Ativistas chineses querem investigação da ONU sobre massacre da Praça da Paz Celestial

17 jun 2019 - 13h28
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Mais de 20 ativistas chineses que participaram do movimento pró-democracia na Praça da Paz Celestial pediram nesta segunda-feira que o principal órgão de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) investigue a violenta repressão de Pequim 30 anos atrás.

Milhares de pessoas participam de vigília em Hong Kong no 30º aniversário do massacre da Paz Celestial
04/06/2019
REUTERS/Tyrone Siu
Milhares de pessoas participam de vigília em Hong Kong no 30º aniversário do massacre da Paz Celestial 04/06/2019 REUTERS/Tyrone Siu
Foto: Reuters

Wang Dan e 21 outros, apoiados pelo grupo Chinese Human Rights Defenders, disseram ter encaminhado a queixa ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, fórum sediado em Genebra que inicia uma sessão de três semanas no dia 24 de junho.

"Pedimos que o CDH investigue as violações graves de direitos humanos e de liberdades fundamentais cometidas pelo governo chinês durante seu ataque militar contra protestos pacíficos", disseram em um comunicado.

Os ativistas também pediram uma ação devido ao "padrão consistente de violações de direitos humanos na perseguição de cidadãos chineses que durante as últimas três décadas romperam o silêncio" sobre os acontecimentos de 3 e 4 de junho de 1989.

O aniversário ainda é um tabu na China. Pequim não realizou um inquérito público nem permitiu uma investigação independente, segundo o comunicado.

A China desfruta de grande apoio de países em desenvolvimento no Conselho de Direitos Humanos, um fórum de 47 Estados-membros que jamais adotou uma resolução contra Pequim desde que foi criado, em 2006.

Um porta-voz do Conselho disse não estar em condição de fornecer nenhuma informação, observando que as comunicações registradas por meio do procedimento de queixa são confidenciais.

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