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Ativista Joshua Wong é condenado a nova prisão em Hong Kong

Jovem foi condenado por participar de ato por vítimas chinesas

6 mai 2021 - 11h32
(atualizado às 11h41)
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O ativista pró-democracia em Hong Kong Joshua Wong foi condenado nesta quinta-feira (6) a mais 10 meses de prisão por ter participado de uma "vigília ilegal", ocorrida em 4 de junho de 2020, para relembrar o massacre da Praça da Paz Celestial (Tiananmen) na China.

Joshua Wong participou de ato em memória das vítimas do massacre da Praça da Paz Celestial
Joshua Wong participou de ato em memória das vítimas do massacre da Praça da Paz Celestial
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Wong já está preso cumprindo outra pena, de um ano e cinco meses, por ter participado de das manifestações de 2019 - também não autorizadas pelo governo do território autônomo.

A vigília era realizada anualmente desde 1990, um ano depois do massacre que até hoje não tem os números reais conhecidos - fala-se em centenas ou milhares de vítimas. No entanto, com o aumento do controle do governo de Pequim em Hong Kong, as manifestações pela data foram proibidas pela primeira vez em 2020.

A polícia justificou a medida como uma forma de evitar a propagação da Covid-19, mas os opositores acusam o governo chinês de restringir as manifestações pró-democracia. Mesmo com a proibição, milhares de pessoas se reuniram para lembrar a data e dezenas foram presas.

A pena anunciada nesta quinta é resultado do julgamento finalizado no dia 30 de abril, onde o próprio Wong se declarou culpado de organizar o ato e assim reduziu em cinco meses a punição.

Outros 47 ativistas também respondem ao processo, que usa a polêmica lei de segurança nacional como base. Além de Wong, três deles foram condenados hoje: Lester Shum terá que cumprir seis meses; e Tiffany Yuen e Jannelle Leung precisarão cumprir quatro meses. Quase metade deles tem audiência marcada para 11 de junho. .

Ansa - Brasil   
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