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Atividade balística e nuclear da Coreia do Norte não condiz com desnuclearização, diz general dos EUA

27 mar 2019 - 20h46
(atualizado em 28/3/2019 às 10h43)
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A atividade da Coreia do Norte com armas nucleares e mísseis não condiz com sua promessa de desnuclearização, disse o comandante das forças dos Estados Unidos na Coreia do Sul nesta quarta-feira.

General norte-americano Robert Abrams discursa em Pyeongtaek
08/11/2018 REUTERS/Kim Hong-Ji
General norte-americano Robert Abrams discursa em Pyeongtaek 08/11/2018 REUTERS/Kim Hong-Ji
Foto: Reuters

No mês passado, uma reunião de cúpula entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, em Hanoi, acabou mal ante a exigência norte-americana de que a Coreia do Norte se desfaça de suas armas nucleares, vistas como uma ameaça pelos EUA, e a exigência norte-coreana de que sejam amplamente retiradas as sanções internacionais contra o país devido a seus testes nucleares e balísticos.

"A atividade deles que nós temos observado é inconsistente com a desnuclearização", disse Robert Abrams, general do Exército dos EUA, durante uma audiência do Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Deputados norte-americana, sem dar mais detalhes.

Ele havia sido indagado se os EUA percebem alguma mudança na produção de armas, materiais e mísseis nucleares pela Coreia do Norte.

Abrams disse que por enquanto possui recursos de inteligência e vigilância suficientes para lidar com a situação atual, mas esse pode não ser o caso se as relações se deteriorarem na península coreana.

"Se eles mudarem para pior, então nossa condição e nossa postura não é adequada para nos prover com um olhar contínuo capaz de nos dar indicadores e alertas precoces", disse ele.

Em uma outra audiência nesta quarta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, reconheceu que a Coreia do Norte ainda não deu o tipo de "grande passo" para a desnuclearização que o governo norte-americano esperava ao conduzir negociações com Kim.

"Estou esperançoso que possamos abordar e negociar com eles", disse ele.

Não há indicações de que tenha havido contatos diretos entre Washington e Pyongyang desde o fracasso da cúpula, embora Trump tenha exaltado sua boa relação pessoal com Kim.

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