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Ataques de coalizão liderada pelos EUA mataram mais de 170 civis em Raqqa, dizem monitores

22 ago 2017 - 11h06
(atualizado às 11h24)
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Mais de 170 civis foram mortos em ataques liderados pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico na cidade síria de Raqqa na última semana, em um salto no número de vítimas desde o começo de uma ofensiva para expulsar os militantes há dois meses, afirmaram fontes e um grupo de monitoramento da guerra.

Confronto entre membros das Forças Democráticas da Síria e militantes do Estado Islâmico em Raqqa 20/08/2017 REUTERS/Zohra Bensemra
Confronto entre membros das Forças Democráticas da Síria e militantes do Estado Islâmico em Raqqa 20/08/2017 REUTERS/Zohra Bensemra
Foto: Reuters

A coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico disse que ataques contra alvos militantes são conduzidos rotineiramente e que a alegação havia sido enviada às suas equipes para avaliação.

O grupo de monitoramento Observatório Sírio para os Direitos Humanos afirmou que ao menos 42 pessoas, incluindo 19 crianças e 12 mulheres, foram mortas apenas na segunda-feira em ataques que destruíram prédios onde famílias estavam abrigadas.

O Observatório, sediado no Reino Unido, disse que esse foi o maior número de mortes registrado em um único dia desde que as Forças Democráticas da Síria, grupo de militantes curdos e árabes apoiado pelos EUA, começou sua ofensiva em Raqqa em junho, após uma longa campanha para isolar o Estado Islâmico dentro da cidade.

Ex-moradores de Raqqa em contato com familiares que ainda residem na cidade confirmaram essa estimativa à Reuters.

A coalizão liderada pelos EUA diz que é cautelosa para evitar mortes de civis em seus bombardeios contra o Estado Islâmico, tanto na Síria como no Iraque, e que investiga todas as alegações.

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