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Ataque a faca deixa 1 morto na Austrália; Estado Islâmico reivindica autoria

9 nov 2018 - 15h11
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Um homem ateou fogo a uma caminhonete carregada de cilindros de gás no centro da cidade australiana de Melbourne nesta sexta-feira e esfaqueou três pessoas, deixando um morto, antes de ser baleado pela polícia, no que está sendo tratado como um ataque terrorista.

Policial ao lado de corpo coberto no centro de Melbourne 09/11/2018   AAP/James Ross/via Reuters
Policial ao lado de corpo coberto no centro de Melbourne 09/11/2018 AAP/James Ross/via Reuters
Foto: Reuters

A caminhonete, que estava repleta de cilindros de gás para churrasqueira, ficou em chamas na movimentada rua Bourke enquanto o motorista, nascido na Somália, esfaqueava transeuntes e atacava policiais.

Os cilindros não explodiram e o fogo foi apagado em 10 minutos, quando o ataque também já havia acabado.

Em publicação em seu site de notícias, o Estado Islâmico reivindicou responsabilidade pelo ato. Sem fornecer evidências, o grupo disse que um de seus combatentes conduziu um ataque a faca em Melbourne nesta sexta-feira, no qual uma pessoa morreu e duas ficaram feridas.

"Ainda estamos tentando entender se ele ateou fogo no veículo e depois saiu do carro ou se ele saiu do carro e então o veículo pegou fogo", disse o comissário de polícia do Estado de Victoria, Graham Ashton, a repórteres.

Vídeo publicado no Twitter e transmitido na televisão mostrava um homem apontando uma faca a dois policiais no movimentado centro da cidade, enquanto um carro queimava no fundo.

Em seguida, um dos policiais atirou contra o homem e então caiu no chão segurando o peito, segundo o vídeo. Outras imagens mostraram duas vítimas esfaqueadas estiradas no chão e sangrando.

O agressor morreu em um hospital, assim como uma das vítimas, disse Ashton. "Com base no que sabemos sobre esse indivíduo, estamos tratando isso como um incidente terrorista", disse sobre o agressor.

A polícia não identificou o responsável pelo ataque, mas Ashton disse que o homem era conhecido da polícia e de serviços de inteligência devido a associações familiares.

Todas as vítimas eram homens, disse Ashton, se recusando a identificá-las porque a polícia ainda está entrando em contato com as famílias.

Ashton disse que não há mais uma ameaça ao público, mas que a segurança será reforçada em eventos planejados para o final de semana.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
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