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Mundo

Associação de atletas quer expulsão do Irã de todas as competições se lutador for executado

8 set 2020 - 14h58
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Uma associação global que representa 85 mil atletas pediu, nesta terça-feira, a expulsão do Irã do esporte mundial se o país executar o campeão de luta greco-romana Navid Afkari, cujo caso provocou revolta internacional.

17/06/2014
REUTERS/Heinz-Peter Bader
17/06/2014 REUTERS/Heinz-Peter Bader
Foto: Reuters

O lutador de 27 anos enfrenta duas penas de morte desde que foi condenado por matar um segurança a facadas e por outras acusações ligadas a protestos antigoverno em 2018, de acordo com a mídia estatal.

"O ato horroroso de executar um atleta só pode ser considerado um repúdio aos valores humanitários que sustentam o esporte", disse Brendan Schwab, diretor da Associação Mundial de Atletas (AMA), em um comunicado.

"Em resultado, o Irã deve perder o direito de ser parte da comunidade universal do esporte".

Afkari disse que foi torturado para fazer uma confissão falsa, de acordo com familiares e ativistas, e seu advogado diz não haver prova de sua culpa.

O Judiciário iraniano negou as alegações de tortura.

"Com base em indícios claros, Afkari matou um homem inocente a facadas. Ele confessou ao tribunal. O tribunal emitiu a pena de morte com base em indícios fortes, e a Suprema Corte manteve a pena de morte", disse o Judiciário em um comunicado divulgado pela mídia iraniana na semana passada.

Grupos de direitos humanos e autoridades estrangeiras, inclusive o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, clamaram por um indulto, e nas redes sociais circula uma campanha a favor do atleta com a hashtag #SaveNavidAfkari.

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