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Mundo

EUA denuncia 'militarização' no Mar do Sul da China

Região possui ilhas disputadas por vários países

4 jun 2018 - 19h18
(atualizado às 19h30)
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Imagem de satélite mostra base militar chinesa na ilha de Woody, em Paracels
Imagem de satélite mostra base militar chinesa na ilha de Woody, em Paracels
Foto: Reuters

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, denunciou uma "militarização do "Mar do Sul da China", que pode provocar "consequências de vasta escala" na região.

A declaração foi dada durante um fórum em Singapura sobre segurança na Ásia, no último fim de semana. Segundo o chefe do Pentágono, "um único país não pode controlar a região indo-pacífica", em uma clara referência a Pequim.

"A militarização está ligada diretamente ao uso da força para propósitos de intimidação e coerção", acrescentou Mattis. Já a China chamou os comentários de "irresponsáveis", e o general He Lei disse que o país tem o direito de deslocar tropas "pelo próprio território".

Há suspeitas de que Pequim tenha instalado mísseis terra-ar e sistemas de defesa antinavios nas Ilhas Spratly, arquipélago cuja posse também é reivindicada por Taiwan, Vietnã, Brunei, Malásia e Filipinas.

Além disso, a China enviou um bombardeiro para a região que, além de disputada por diversos países, pode conter grandes reservas de recursos naturais e é uma importante rota comercial marítima. Além de Spratly, os países da região também disputam o arquipélago de Paracel.

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