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Ásia

Coreia do Norte libertou estudante americano por "motivos humanitários"

15 jun 2017 - 03h23
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A Coreia do Norte decidiu libertar "por motivos humanitários" o cidadão americano Otto Warmbier, que estava 17 meses detido no país asiático e se encontra em estado de coma, segundo afirmaram nesta quinta-feira a imprensa oficial local.

"De acordo com a decisão tomada no último dia 13 pelo Tribunal Central da DPRK (siglas em inglês de República Popular Democrática da Coreia), o cidadão americano Warmbier, quem estava realizando trabalhos forçados, foi enviado para seu país por motivos humanitários", disse em uma nota, a agência estatal de notícias "KCNA".

Warmbier, de 22 anos, foi libertado na última terça-feira pelos norte-coreanos e levado para os Estados Unidos com assistência médica e acompanhado pelo representante especial americano para a Coreia do Norte, Joseph Yun, que se mudou no início desta semana para Pyongyang, segundo explicou Washington.

O estudante universitário estava mais de um ano em coma, que veio logo depois da sua última aparição em público, durante o seu julgamento em Pyongyang, em março de 2016, segundo informações da imprensa americana, embora isto não tenha sido confirmado por Washington.

O jovem americano, que tinha entrado como turista na Coreia do Norte, foi condenado a 15 anos de trabalhos forçados por tentar furtar um cartaz de propaganda política do hotel onde estava hospedado em Pyongyang, que a Justiça norte-coreana considerou como um "ato hostil" contra o Estado.

A liberdade de Otto Warmbier aconteceu em um momento de especial tensão entre Washington e o regime que liderado por Kim Jong-un, por conta dos seguidos testes armamentísticos e a intensificação da retórica de guerra com a qual respondeu o governo de Donald Trump.

A Coreia do Norte mantém presos outros três cidadãos americanos, dois deles detidos nos últimos meses de abril e maio.

EFE   
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