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C. do Norte diz que alerta de Trump é "abundância de tolice"

9 ago 2017 - 21h13
(atualizado em 10/8/2017 às 08h25)
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Líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, acompanha lançamento de míssil balístico intercontinental
29/07/2017 KCNA via Reuters
Líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, acompanha lançamento de míssil balístico intercontinental 29/07/2017 KCNA via Reuters
Foto: Reuters

A Coreia do Norte está trabalhando em planos para um ataque com mísseis próximo ao território norte-americano de Guam, no Pacífico, chamando o alerta de "fogo e fúria" do presidente Donald Trump de uma "abundância de tolice" e que somente "força absoluta pode funcionar sobre ele".

A agência de notícias estatal de Pyongyang, KCNA, emitiu uma atualização sobre os planos de ataque da Coreia do Norte após os comentários incendiários de Trump na terça-feira de que ameaças de Pyongyang aos Estados Unidos seriam respondidas com "fogo e fúria".

Os comentários inesperados de Trump fizeram com que a Coreia do Norte dissesse estar considerando planos de disparar quatro mísseis de alcance intermediário para aterrissarem de 30 a 40 quilômetros de Guam, lar de cerca de 163 mil pessoas e de uma base militar norte-americana que inclui um esquadrão de submarinos, uma base aérea e um grupo da guarda costeira.

O Exército irá completar seus planos em meados de agosto, pronto para ordem do líder norte-coreano, Kim Jong Un, relatou a KCNA nesta quarta-feira, citando o general Kim Rak Gyom, comandante da Força Estratégica do Exército Popular da Coreia.

A agência de notícias relatou que Trump "expôs uma abundância de tolices sobre 'fogo e fúria'", acrescentando que "diálogos não são possíveis com tal sujeito destituído de razão e somente força absoluta pode funcionar sobre ele".

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, emitiu uma dura advertência anteriormente nesta quarta-feira, dizendo a Pyongyang que os EUA e seus aliados irão vencer qualquer corrida armamentista ou conflito.

"A RPDC deve cessar qualquer consideração de ações que irão levar ao fim de seu regime e à destruição de seu povo", disse Mattis em comunicado, usando a sigla para o nome oficial da Coreia do Norte, República Popular Democrática da Coreia.

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul continuam tecnicamente em guerra com a Coreia do Norte após o conflito coreano de 1950 a 1953 terminar com um armistício, e não um tratado de paz. A Coreia do Norte frequentemente ameaça destruir os EUA.

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