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Ásia

China não considera ampla flexibilização na política de filho único

16 nov 2013 - 09h22
(atualizado às 09h47)
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A China não está considerando uma ampla flexibilização em sua política do filho único estrito, apesar de um abrandamento das regras existentes ser algo que pode ser perturbador, disse o Ministério da Saúde , disse no sábado.

O governo anunciou na sexta-feira que permitirá que milhões de famílias terem dois filhos na liberalização mais importante do país em sua rigorosa política de filho único em cerca de três décadas. A China, o país mais populoso do mundo, tem cerca de 1,4 bilhão de pessoas.

Casais em que um dos pais é filho único vai agora ser capaz de ter um segundo filho, um dos destaques de um pacote abrangente de reformas anunciado apõs reunião realizada pelo Partido Comunista e que traçou a política de governo para a próxima década.

O plano para aliviar a política foi idealizado pelo governo cerca de cinco anos atrás, após funcionaários temerem que os controles estritos minassem o crescimento econômico e contribuíssem para o rápido envelhecimento da população do país, sem esperança de apoio financeiro.

Em um comunicado divulgado no site do ministério, o vice-diretor da pasta, Wang Peian, disse que se todos fosse subitamente autorizados a ter dois filhos isso poderia causar muitos problemas.

"Regular e aperfeiçoar a política de planejamento familiar não é o mesmo que abandoná-la ", disse ele. "Não houve nenhuma mudança fundamental ao fato de que somos um país muito populoso, e as pressões sobre a economia, a sociedade, os recursos e o ambiente estará presente por um longo tempo", acrescentou Wang.

Wang não deu um prazo para que o relaxamento da política de planejamento familiar comece, apenas que não levaria muito tempo até cada província decisa sobre a questão.

Em áreas onde as pessoas possam ser capaz de tirar proveito do relaxamento o governo deverá encorajar os casais a não ter rapidamente um segundo filho, "para evitar uma onda de nascimentos".

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